Dominantes
Parte 1 kamau e rick
Mais uma vez
Mais paulo napoli
Nessa época de épicos
Da mais singela flor seja mudança de humor dos deuses do olimpo, desde um nove sete cinco
Eu analizo e crio imagens tridimencionais
Viagens fenomenais como contos de julio verni
Eu arrepio a epiderme de quem para pra escutar o que recito sobre violino são ampliados, versos livres são formados com meu nome na testa em qualquer festa ou qualquer fresta por onde meu som passar
Passo a passo se constroi a caminhada do nada a algum lugar comum e você vê que não é só mais um
Por mais que a gente pense diferente a gente sente que em algum lugar do mundo tem alguém que pense igual a gente
Que olha em volta antes de andar pra frente mesmo que lentamente
E é assim que o mundo muda
Sua ajuda é importante a minha parte eu faço
Marcando época no meu lote de tempo espaço
Época de épicos
Inéditos no mundo mudanças em grande escala rolando a cada segundo
Padrões mudando, patrões mandando povo embora, algum tempo depois as minhocas viraram cobras
E hoje vejo a disputa das partes pro todo lado já é parte do cenário como cartaz descorlados
Ou muros bombardeados com latas de spray, a vida nossa volta solta estímulos em três dimensões
Diz-me quem sois que eu te digo com quem andas
Nas cirandas do rap eu vivo negativo e positivo em equilibrio duvidoso
Graças a alguns palhaços mais fortes do que o bozo
Meu fogo, é como fogo de água ardente na mente
Ignorar não dá, é impossivel pois você sente influências do ambiente hostil em transformação
A situação e mutação provoca muita ação
E reações, inesperadas, desesperadas
Revoluções préfábricadas, não são nada mas o produto
Vendado, enlatado, empurrado pelo www no seu rabo
Eu roubo, a sua atenção por alguns instantes
Falando de um futuro presente em auto falantes
Gigantes com gigabites gingando igual capoeira
Nova era é nossa hora de fazer história e chega
Quem tá no jogo sabe o globo e se vira se mexe
Atraz de um cash não é bobo não esquece a correria
Nem um pouco fala a giria todo dia é maioria
Um cara simples da periferia
Rumo ao centro, sem demagogia eu to dentro dessa fita sempre atento ta lento o processo da mudança
Mas quem espera alcança
Assim que a gente avança
Tudo que eu faço pra ser clássico
Não sou mais um traço no compasso
Revolucionário do silêncio sem estardalhaço
Pra ser palhaço nem precisa do nariz vermelho
É só fazer o que não sabe sem se olhar no espelho
Cabeça não é só pra ser suporte do cabelo
Ve se usa o cerebelo que tem nela
Seja favela ou condominio
Matenha seu dominio
E tenta exercitar o raciocinio
Pesquisando no antigo pra entender o atual
E construir um bom abrigo pra esperar o seu final
É o que eu quero pra mim, nem to afim de ficar pra traz
Tendo ler a distração no envelope de atrash
Hip hop capaz de ampliar ideias
Que se transforma um simples verso numa epopeia
Que tremam construções pela cidade e pelo certo
E assim caminha pela humanidade
É de um império em ruínas que surge o novo bem mais forte
Nunca conto só com a sorte pra deixar o meu destino
Mais bonito, acho esquisito ser o furo estatístico do meu país
A rima é como a cicatriz que te faz
Lembrar do tombo quatro guerreiros nesse \"combo\" onde um
Faz pelo outro e o outro faz pelo um
Code-nome parteum bem mais que um mc ou produtor eu faço por amor e sim aceito o desafio da mudança quem se lança contra o bem bate no muro e morre duro como pão que o diabo amassou
Vivo do que sou espero o fim da negociação como movem no dia de cão
Nessa época de épicos aumenta a desavença
Entre ricos e pobres vamos me diga o que é ser nobre na pobreza
Desse mundo que te diz como crescer o que fazer eu
Quero mais que se sofrer calado e penso como sol da
Morada onde vinha os meios perdem os fins sente-se a beira de uma
Praia e ouço a vaia da mãe natureza destruir sua beleza é como viver
Sem nem uma certeza.
E pra tenta muitos não vão chega eu sei poucos vão resta pra divulga o que pensei
Quem vai sobrar? quem vai marca, quem vai fica?
Se ninguém leva a sério quem vai te história pra conta?
Então separa meu nome no seu arquivo se depende de mim
Quem vier vai ter motivo e incentivo se sobra pra aprender a matéria
Acabou a brincadeira agora a coisa é séria.