Às vezes, sinto que não sei,
Mas sei o que sinto:
Sinto falta de você
(são coisas que digo).
São coisas sem sentido,
Feitas pra sentir, quando nada tem motivo,
Não há porque partir.
O silêncio é um martírio,
Sem tua voz, teu gemido,
Conto às horas que passam,
Meio despercebido.
Tão longe, tão perto,
Ou à beiro do abismo, vou morrer de saudades
Sem força ou juízo.
Dê a senha ou sinal,
Talvez toque o sino,
Quero saber onde estás,
Porque estou perdido.
Não sou eu que vou atrás,
Juntando caquinhos, se um dia tudo voltar,
Que volte sozinho.
Surgiu ao léu como o sol em noites de chuva,
Com um véu de saudades (da porta da rua),
Não vou negar que sem você
Tudo fica down.