Passeio entre minhas linhas, suportando os veneno
Minha "rotina" é lutar pra nunca se tornar o memo
Desabafo com meu Santo, renascido da cinza
Não dou um pingo do meu suor, pra quem não merece minha saliva
Te trago veneno doce e soluções amargas
Nostalgia e apostasia, conspiração que me indaga
Sangue, suor e lágrima: é o que trago até aqui
Posso até fraquejar, mas nada vai me omitir
O frio me aquece, loucura talvez
Não me entrego, não me dobro, cito com nitidez
A expansão da escravidão, começa na própria mente
Ao que se espalha, se perpetua, alma doente
Meu verso te põe de luto, lobos vestidos de ovelhas
Vim pra ser contraditório ao mundo que te rodeia
Bambeia, treme não
Guerra dentro de sí
Espiritualidade, que não dá pra resistir
Teu égo e teu capricho, militam contra tua alma
Mantenha tua postura mediante a cada palavra
Se não dá pra tu entender, desiste
Não vou te fazer sentir
Vim pra trazer reflexão, não pra te iludir
Castelos de areia, soldados de plástico
Fogo na Babilônia, mentir pra sí é mais que trágico
Se descubra frente ao espelho, te provo que é lógico
Lute contra sí mesmo, e não contra teu próximo