Belém, Belém!
(José Maria da Silveira Gomes e
João Batista Mendes)
Belém, Belém...
Da chuva das três, da tarde
Belém, Belém...
Do ver-o-peso...
Do Rio Guamá...
Dos teus túneis,
De mangueiras...
Dos teus pés,
De pupunheiras...
Eu voltarei!!...
Solo....
Belém, Belém...
Do Tacacá das três, da tarde
Belém, Belém...
Da Cerpa gelada
Num bar em Icoaraci...
Dos teus patos,,
No Tucupí...
Dos teus pés,
De açaizeiros...
Eu voltarei!!...
Do lugar,
Onde a gente nasce,
Não se pode fugir:
Aquela Rua,
Aquela esquina,
Aquele Rio,
Aquele céu azul;
Nosso pensamento,
Sempre está lá...
Uma saudade,
Uma dor pungente,
Que não passa,
Que não passa,
E fica doendo para sempre!.....
Belém, Belém...
Da chuva das três, da tarde
Belém, Belém...
Do ver-o-peso...
Do Rio Guamá...
Dos teus túneis,
De mangueiras...
Dos teus pés,
De açaizeiros...
Eu voltarei!!...