Procuro na escuridão o centro da carne
Proponho ao meu corpo um fim feliz
Hum, regressar ao corpo
Hum, donde vim
E as mãos estremecem a pele
Derramando sumos doces
Que seria do amor sem imaginação?
Na, na, na, na...
O homem sorria de uma maneira estúpida
O homem estava estupidamente parado
Fez-me lembrar o louco da montanha
Que tinha a cabeça nas nunvens
E não queria ir a nenhum lado
O homen não tiha nada a comentar
Nem mesmo a ausência de peso nos ombros
E quando ao afastar-me olhei para trás
Pareceu-me ver um sobrevivente
No meio dos escombros
Resistes á invasão, resiste-te a ti
E subitamente és tu em chamas
Hum, a forçar o espaço
Onde eu estou nu
Até que último espasmo
Nos vem arrombar as portas
Sem o amor o que seria da imaginação?
Na, na, na, na...