Eu sei lá
Se tu te estás bem nas tintas para aquilo que eu vou dizer.
Eu sei lá
Se vais fazer duas fintas, embarcar no teu copo e esquecer...
Mas mesmo assim vou-te contar
A história de um homem vulgar
Que se conveceu que um dia um dia havia de enriquecer
E o gajo andou de lugar em lugar,
Passou a vida a fuçar,
Para poder comprar um caixão de luxo e adormecer.
Eu sei lá
Se uma jogada financeira chega para fazer alguém enlouquecer.
Mas eu já sei
Que existem muitas maneiras de enganar os cegos que não querem ver
Neste preciso momento,
Os magnates do cimento
Discutem sobre a morte de mais um pomar.
Num gabinete fachado,
Os donos de um outro mercado
Decidem onde e quando a guerra vai começar...