(Era meia-noite. Olhei ao meu redor e vi a sombra do vulto de Zarathustra passando. Zarathustra,
a ponte para o Super-Homem. Sim, mas nós não queremos
este Super-Homem. Nós queremos apenas o humano.
O demasiadamente humano, mergulhando até as lamas da condição humana)
Estou na lona
Sou quase um ectoplasma
Prisioneiro da Zona Fantasma
Ah, ah, ah, ah, ah, ah
Onde os condenados sabem de tudo
Mas não podem interferir em nada, de nada
Mas que situação aflita
Ficar eternamente exposto aos raios dessa Kriptonita
Ah, ah, ah, ah, ah, ah
Fomos condenados, fomos banidos lá da Terra
Fomos tratados como bandidos e criminosos bestiais
Só porque somos humanos, demasiadamente humanos
Humanos, humanos demais