Santana, minha Santana
Do potro de cacho atado
Quando cruzo no Barreto
Pra golpeá um vinho gelado
Santana, minha Santana
Santana do batuvão
Do artesanato gaúcho
Que povoa o calçadão
Eu sou bagual
Eu sou bagual!
Nasci no meio do campo
Dentro de um cocho de sal
Santana, minha Santana
Do cerro lá de Palomas
Dos barbado que se assanham
Quando as moça perdem a doma
Santana, minha Santana
Do Pinga e do Momoso
Da pensão “Duas fronteiras”
Que ali já busquei pouso
Santana, minha Santana
Da cordeona abagualada
Do Leonel e do Cardoso
Que são baguais pela estrada
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