Velho carreiro já cansado pela idade
Deita em seu leito para seu corpo descansar
E em um sonho ele volta a mocidade
Junto ao seu carro e seus bois a carrear
Grita carreiro, grita forte com seus bois
Grita sonhando com o tempo que se foi
Grita carreiro, grita forte com seus bois
Grita sonhando com o tempo que se foi
E quando acorda com o sonho na lembrança
Vai na mangueira e encosta no mourão
E não consegue esconder seus sofrimentos
Neste momento todos rolam pelo chão
E delirando com o peso da idade
Cabelos brancos e o corpo já curvado
Leva nas mãos o rebenquinho de trança
Como lembrança de seu tão feliz passado