Meu berço perfumado pelas flores
Meu cantinho de amor impar
Meu arco-íris de mil cores
Meu barco que voga sem cessar
Numa onda de verde e de cântico
Numa fonte de água, de nascente
Numa tarde ou noite, em recôndito
Com o atlântico, sempre presente.
Madeira, madeira, ó madeira
Do amor, das flores e do mar
Tens tudo para seres rainha
Tua magia não tem par.
Madeira, madeira ó madeira
Cresceste e de que maneira
Exemplo de fé e altaneira
Gente de trabalho e hospitaleira.
De dia, o sol na sua imensa luz
De noite, iluminada p’lo luar
Um recanto que seduz
Um paraíso, convidando a amar
Com seu verde manto sem fim
Laurissilva, de inegável valor
Cidades e vilas num jardim
E as freguesias com seu esplendor.