Há homens de toda a sorte
Com sonhos e desenganos
Homens do Sul e do Norte
E também há Africanos
Cada qual seus apetrechos
Todos de azul são fardados
Aprendem os novos eixos
Outra raça de soldados
Quando toca a campainha
Está na hora do navio
Comi caril de galinha
Dei o caldo de safio
Os barcos de todo o mundo
Chegam doentes, idosos
Depois de uma volta a fundo
Partem muito mais vistosos
Os nossos representantes
Dizem com muito calor
Se não somos almirantes
Temos o nosso valor
Eu que nunca vi o mar
Nunca lhe senti o frio
Ando agora a remendar
A barriga de um navio
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