Durmo então sem teu sorriso,
Já não caminho mais com tuas pernas,
Cada minuto é último do dia,
E minha mente já não se desgoverna, não.
Não quero lembrar do teu cérebro mau,
Arquitetando planos para minha inconsciência,
Tua voz que falava tantas coisas ruins
Comemorando minha ausência.
TENHO MEDO DA SOLIDÃO,
E ÀS VEZES QUASE TE PROCURO DE NOVO
TENHO MEDO DO QUE PODE ME TRAZER A PAZ
Já não vivo inconsciente,
Não dependo mais das tuas vozes de comando,
Não dirige mais meu tempo,
Sou eu que faço o meu "quando" e "como".
Não quero lembrar da desculpa sempre igual,
E do frio nebuloso da tua presença,
Tua boca já não gritará tanto
Comemorando minha ausência.
TENHO MEDO DA SOLIDÃO,
E ÀS VEZES QUASE TE PROCURO DE NOVO
TENHO MEDO DO QUE PODE ME TRAZER A PAZ
Vivemos em igual distância,
Paraísos distantes e desfocados
Mas eu que seria a parte fraca e sem luz
Já não preciso viver sufocado, não.
Não preciso mais rezar contra o teu espírito mau,
E aprendo a resistir com paciência,
Você já não vai querer dançar comemorando,
Comemorando minha ausência.
TENHO MEDO DA SOLIDÃO,
E ÀS VEZES QUASE TE PROCURO DE NOVO
TENHO MEDO DO QUE PODE ME TRAZER A PAZ