As ruas quase desertas,
Londrina parou pra dormir,
Mas depois que ela desperta,
Não pára mais de sorrir.
Eu to indo pra casa,
Voltando de algum bar,
Nas ruas tão poucos carros,
E contemplo ao parar no sinal,
Acima, a sua vastidão celestial.
E eu me sinto tranqüilo,
Como alguém que tem certeza de estar sendo amado.
Em paz e protegido como se estivesse sonhando acordado.
Eu vejo toda essa gente,
Passando por mim todo dia,
Com jeito simples, contente,
Pelo amor que a cidade irradia,
Não quero nem pensar que um dia terei que partir,
Não há felicidade em outro berço,
Não há amor longe daqui.
Mesmo antes de ir não vejo a hora de voltar.
E eu me sinto tranqüilo
Como alguém que tem certeza de estar sendo amado,
Em paz e protegido como se estivesse sonhando acordado.