A estrela d’alva vem despontando,
Prenunciando a madrugada...
A gaita velha cheia de poeira,
Dê-lhe vaneira, meio acanhada.
O candeeiro tá cochilando, anunciando,
O fim da festança.
Os galos cantam lá no "puleiro",
E no entreveiro, a moçada dança.
Vai madrugada, repontando o dia,
Que o sol não demora, a raiar espiando,
Nas frestas, de um resto de baile,
Uma gaita manhosa, num canto a chorar.
Estrada afora, escaramuçam cavalos,
A gauchada, levando nos sonhos,
A moça morena,
Campeando talvez, outra madrugada... 2x