Quantas penas brancas que se movimentam,
Nesse lago de lama, nessa lama sem pena,
Essa pena tão branca enfeitou o meu chão,
Decorou o meu céu, pintou minha planta.
Ainda criança aprendi o caminho dos pântanos.
Embora sem pena...
Aprendi a voar,
Aprendi a voar.
Sua asa tão linda abraçou o espaço,
Desenhou meu retrato pra ficar nessa terra,
Desvendar o mistério da morte mais branca,
Que perdeu sua cor nesse lago de lama.
Nesse lago de lama, o homem se inflama,
De tanto ter pena, perdeu a canção.
Sua asa tão linda abraçou o espaço,
Desenhou meu retrato pra ficar nessa terra,
Desvendar o mistério da morte mais branca,
Que perdeu sua cor nesse lago de lama.
Nesse lago de lama, o homem se inflama,
De tanto ter pena, perdeu a canção.