Venho das terras distantes
Onde o rantro não vingou'
Percorro as alamedas vivas
Onde o tempo não parou
Fecundo nas idéias cultas
À procura do infinito
Esbarro o peito no muro
Que sanfra de egoísmo
Veneno que corre nas veias
Veneno que banha os leitos
Promessas de esperanças
Que um dia se revelou
O dia sempre chega a hora
Mas a noite nem sempre vem
Nos caminhos ninguém está sozinho
atrás sempre vem alguém
Mas mesmo que o céu se feche
E as estrelas sejam roubadas
Se houver alguém no tronco
Outro alguém virá do nada.
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