Um sábado comum
As estrelas brilham no céu
Uma velhinha atravessa a rua
O pipoqueiro continua na esquina
E eu ainda com saudades suas
Tá tudo tão normal
Meu violão com esse som sem graça
Aqui na varanda um cigarro se apaga
E minha vida vai passando nesse marasmo de sempre
Eu que esperei tanto o fim de semana
Vejo meu sábado virar segunda
Tenho a rede, o chão, o céu e as paredes
A fumaça que já vai indo embora, como companhia...
Meu mundo rodando
Mais uma cerveja se abrindo
Mais um domingo chegando
Um sábado comum...
Meu telefone ainda mudo
Minha cabeça vazia
Cansado de tudo
Esperando a noite virar dia