Ás vezes queria saber aonde estou
Ás vezes queria saber onde vou chegar
Posso falar de tantas coisas
Do nosso medo de viver
Do céu cinzento que nos cerca
Até onde posso ver
Não quero essa caneta agora
Apagaria o brilho do meu papel em branco
Não quero que você me diga
O que pra mim já não dá mais
Porque posso te ver em tantas coisas
Porque posso te pintar em tantas cores
Talvez entender até seu nome
Talvez descobrir em ti quem sou