Sinceridade,
não me faça explicar sem ter vontade
o teu cinismo indiferente descaradamente disfarçado de bondade
Promiscuidade,
o maior índice de popularidade
Custo-benefício, economia-desperdício,
que horrível beldade
Reticências mutantes, todos os instantes
Enquanto isso vou desatar o nó do tempo
Enquanto isso vou escutar a voz dos anjos
Enquanto isso vou maldizer a vida,
te odeio minha querida
Se o mundo derrapa na curva,
me afogo na água turva
Apagam-se as luzes varrendo minha mente suja
Perplexidade,
resumo tua vida em uma lauda,
que seja,
por simplicidade
de um monstro do espaço sem genialidade, sem credibilidade,
sem ninguém que o ame de verdade
Não chora mais,
Superman-superávit
Não me interessa se é nostálgico ou concreto
Talvez um pouco se confuso ou incompleto
Mas com certeza não se é política ou não politicamente correto