Os edifícios centrais
Parecem sugerir
Paraísos artificiais
Que não vão resistir
Ao abrir dos meus olhos
A qualquer vontade
A qualquer vontade.
Toda esquina comporta
Os ruídos nervosos
E o trinco nas portas
E as nuvens de ossos
De que nos servem as pernas
Se não tem pra onde ir
Se não tem pra onde ir?