Froid - Cortina de Fumaça (part. Rodrigo Cartier e Nissin) Lyrics

Abra sua cortina de fumaça
Que corta suas asas, não te deixa ir além (não)
Abra sua cortina de fumaça
Que corta suas asas, não te deixa ir além


Ahn, yeah
Como andar pelo vale das sombras?
Como validar as palavras dos homens?
Como ignorar falsas promessas dos homens?
A recompensa é o próprio direito de ter um sonho
Hoje eu não quero um tédio, um prédio
Com visão pra outro prédio
A televisão é um comércio
E nada que não venda ali não chega nem perto
E eu não tô à venda
Vendas só te deixam cego


Meu lugar, o mar
Minha alma, minha mente, minha raiva
Minha calma incandescente, minha força
Minha forca, sacrifício, minha crença
Intensa não deixa resquícios à sobra do tudo
O vento que leva, a mão que te ajuda
Um olhar que despreza
A mão que revida é a mesma que reza
A justiça é divina onde a lei é cega


Além
Da linha do horizonte
Abrem
Os caminhos a sua frente
Alguém
Te ensinou a ser diferente
Abriu
A cortina de fumaça
Além
Da linha do horizonte
Abrem
Os caminhos a sua frente
Alguém
Te ensinou a ser diferente
Abriu
A cortina de fumaça


Eles criaram uma camada pra tapar os seus olhos
O medo é quem coloca seus neurônios de molho
Era o segredo, negro
Eu lembro da barreira, era um rosto
Péssimo gosto e uma cara de nojo, bleh
As coisas que rolam, não escrevo no papel
Essas linhas são fogo
Como calor que tem nas casas do morro
Como a neblina que cria esse labirinto pro povo
Dinheiro é pouco, preciso de uma mina de ouro
Eu digo isso pro inimigo que diz que o que eu digo é cômico
Pra não dizer fictício
Só pra te fazer culpado e alegar que é suicídio
Eu visualizo o equinócio
Onde o sol indique o máximo
A propósito a clareza
Pra eu nunca esquecer os caminhos
Que as lições sejam estímulos
Pros próximos desapegos
Abandone o seu emprego
Faça arte, transe muito e deixe a vida rolar
Deixe a vida rolar


Abra sua cortina de fumaça
Que corta suas asas, não te deixa ir além (não)
Abra sua cortina de fumaça
Que corta suas asas, não te deixa ir além


E eu me livro da culpa
Daquilo que nos faz escravo
Valores são valores, ninguém vale um centavo
Me liberto quando gravo, solto a ideia e propago
Elevo a mente e transcendo quando pago meus pecados
São três horas da manhã
E a neblina à minha frente
Tapa os olhos do amanhã
Mas depois vem o sol quente que dissipa a fumaça
Na força de um novo dia
(Uê á, ê, ôô)
Eles querem esconder a verdade
Fazem você se sentir um covarde
Fazem você esquecer dos seus sonhos
Abrir mão da sua liberdade
Obedecer e seguir um padrão
Pagar impostos e ter um patrão
Achar esquisito ser diferente
De um lado é dinheiro e da outra a razão


Única coisa que me prende são as amarras do tempo
Somos gigantes num espaço pequeno
O soro nasce do seu próprio veneno
Vivemos e merecemos tudo aquilo que temos

Abra sua cortina de fumaça
Que corta suas asas, não te deixa ir além (não)
Abra sua cortina de fumaça
Que corta suas asas, não te deixa ir além
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