Um minúsculo pedacinho de pano que mau
Cabe na palma dessa mão, alimenta o desejo
Mais profano com a fruta da paixão uma festa
Com os olhos de inocência que procuro lance
Da vizinha um modelo daquela barriquinha
Fantasia o meu sonho de prazer sendo assim
Tudo pode acontecer quando alguém está
De olho na calcinha.
Ai galega, moreninha, olha o vento no vestido.
To de olho na calcinha.
Uma obra de arte na vitrine, colorida
De formas variadas dentro dela o corpo
Se define e mulher fica muito mais notada
Provocante, gostosa e sensual quando exibe o biquíni
De bolinhas por que foi enfeitado de rendinhas
Que me deixa maluco de tesão é demais
Pra o meu pobre coração eu me rendo
Diante da calcinha.
Ai galego, moreninho, olha o vento no vestido.
To de olho na calcinha.
Mas agora o que eu tenho pra dizer
Você pode achar que defeito arranjei
Outra forma de prazer gosto mais da calcinha
Do meu jeito pendurada lá fora no varal, refrescante
Cheirosa e molhadinha mais em quanto ela seca eu na minha
Vou gozando da maior intimidade desfrutando com tal felicidade
O chamego com a dona da calcinha.
Ai galega, moreninha, olha o vento no vestido.
To de olho na calcinha.