De manhã visto a roupa de passista.
Não importa quem me assista,
Sou mais um equilibrista do fantástico da vida.
Mas o amor se faz presente,
Vou alegre pro batente, ser mais um sobrevivente.
Quando saio, me desejo boa sorte,
Pois bem sabe, quem padece,
O valor que o amor contém.
Porém, na virada da moenda,
Vou perdendo a paciência,
Lá se vai a minha ciência;
Eu mais um homem sem cara.
Lembro de ser o sal da terra,
Sei que lá é que se encerra
A função de um sofredor.
Quando volto,
sou herói desconhecido
Com a alegria de ter sido
Do amor embaixador.