Me perdoe meu bem
Que esse devaneio me esclareça
Já não sei a distinção
Entre o que se passa na cabeça
E o que fica no coração
Acomodado, incomodado sentado embriagado
Distinguir o q é o amor do desamor de cada lado
Ouvindo o silêncio
Da madrugada
Caminhando sob a lua
Chorando da risada
Me abrindo para as sombras
E suas sobras
A garrafa enrustida
Refletindo sobre a vida
Proferiu o transeunte Zé Pêlin:
"Como dizem o comodismo
É uma estrada sem meio sem fim!
Sem acostamento,
Bordas ou aviso
Esse caminho eu conheço
É de perder o juízo
Não tem outro destino
A não ser o abismo"