A noite quando cai,
Tira os coelhos da toca.
Os gatos esperam, na espreita,
A festa que vai começar.
Sorrisos encantados,
Brotam de um copo gelado;
Que envolve a alma
Descompassando a lucidez.
Entre uma conversa e outra,
O corpo balança pedindo uma canção,
Que vem do cavaco, pandeiro e um violão.
O surdo se compromete com a sua marcação.
E assim se faz o samba
No largo da alegria.
E toda a gente se agita,
Brincando o carnaval.
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