Facção Central - Aparthaid No Dilúvio de Sangue Lyrics
Que não haja um que tenha compaixão dos seus órfãos;
Sofram inimigos o salmo é categórico;
Sua sexta praga na tempestade de lágrima;
O dilúvio é de sangue sem Noé, sem arca;
O sonho de king não me tira da mandíbula da besta;
Escravo e dono de fazenda não sentam na mesma mesa;
Vigora Apartheid, racial, social;
De um lado favela, do outro rico, Morumbi, marginal;
Na crendice popular o diabo tem chifre e calda;
Cheira enxofre, tem tridente, usa capa;
Na real anda de Bentley blindado com urânio;
Sai na lista dos milionários da FORBES no fim do ano;
Senta no sofá liga o home-theater da sala;
Pra vê criança mutilada em 60 polegadas;
Não temos conquista em tecnologia, medicina;
Mais somos o país com mais grifes chiques da América Latina;
Safiras, rubis, a piranha ta feliz;
O circuito fashion dos jardins se equivale a Paris;
Pro DHPP sua morte é macro-ambiental;
Frustração por eu não ter ascensão social;
Pra mim a branca de neve gosta de morder a maçã da bruxa;
Esquecendo que o sono é eterno filha da puta;
Entendo o homem bomba de AL-QAEDA e HEZBOLLAH;
Suas vísceras no ar pela benção de Alá;
Cheiro de carne assada tem Joelma na X5;
Migrou da Contigo pras trevas do abismo;
Agora tenta comprar Deus com um colar e um par de brincos;
Assina o cheque com a Mont Blanc pra entrar no paraíso;
Traz o gardenal, camisa de força e o manicômio;
Não sei o que é mais legítimo, injusto, hediondo;
Meu coração quer paz , meu cérebro gás venenoso;
Meu espírito bom hoje é Sendero Luminoso;
Que não haja um que tenha compaixão dos seus órfãos;
O salmos 109 pra inimigo é categórico;
Que não haja um que tenha compaixão dos seus órfãos;
O dilúvio dos apartheid é de sangue e bóia corpos;
Acorda cão infiel que a guerra não é santa;
Caiu World Trade Center da sua ONG satânica;
Sangrou seu modelo Mississipi de sessenta;
O fogo na sua cruz é apagado na escopeta;
Lá o negro era enforcado e tinha blues na igreja;
Aqui fecham o Vectra do juiz e dão dois tiros na cabeça;
Pique máfia italiana, ação da Cosa Nostra;
Seu rio da ganância deságua num mar de pólvora;
Atendeu telefone o PM borra cueca;
Da fuga da base comunitária que lá vem motocicleta;
THOMPSON, RUGER, varando a parede;
O boné, a cabeça, o peito, o colete;
O gambé sentiu a dor tipo a mãe daqueles que ele matou;
Limpando o sangue do companheiro no computador;
Treina um mês no Barro Branco pra defender a mansão;
E não tem uma flor se quer do boy dentro do caixão;
Por ele me dá choque, arranca unha, me afoga;
Fico aleijado com tiro nas costas, cadê a cadeira de rodas?
Pro crime organizado verdadeiro não tem cela;
Por isso que o cu simula PCC na sua tela;
Pro habeas-corpus do juiz o recurso é maleta com grana;
Foda-se se é do Cartel de Cali ou Tihuana;
Rico sanguessuga, germe, glândula cancerosa
Hoje é você que é acorrentado e açoitado nas costas;
Igual sua máquina industrial que decepa mão;
Vão separar seus membros com cirúrgica precisão;
Nem o GATE desarma bomba da estupidez;
Bem vindo a Serra Leoa com potencial Dinamarquês;
O perito vai recolher seu tecido muscular;
Jogar no banco de dados que um dia se pa vai acessar;
Da gaveta frigorífica vai ver sua vitória;
Filho chamando o outro de pai com a mulher no TA8 fazendo gulosa;
Que não haja um que tenha compaixão dos seus órfãos;
O salmos 109 pra inimigo é categórico;
Que não haja um que tenha compaixão dos seus órfãos;
O dilúvio dos apartheid é de sangue e bóia corpos;
Ó Deus de meu Louvor não permaneça silencioso;
Pois a boca do perverso a boca do falso se abrem contra mim;
Falam contra mim com uma língua mentirosa;
Eles me cercam com palavras de ódio me atacam sem causa;
Em retribuição ao meu amor são meus adversários;
Mas sou um homem de oração, retribuo em mim o mal pelo bem;
E o ódio em recompensa ao meu amor;
Poe sobre ele um perverso e esteja a sua direita um acusador;
Quando ele for julgado saia condenado;
E que sua oração se torne em pecado;
Seus dias sejam poucos e que outro tome o seu ofício;
Seus filhos vagueiem mendiguem e esmolem entre habitações assoladas;
O credor confisque tudo que ele tem;
E estranhos espoliem os frutos dos seus trabalhos;
Não tenha ninguém que se compadeça dele;
E que não haja quem tenha misericórdia de seus órfãos;