Etílico e sedento vai sofrendo na seca
Doença, autodemência
Em pele e osso contraindo o seu corpo
Sem álcool, abstinência
Não quer mais nada pra comer, é difícil de entender
Que um remédio é melhor do que beber
Mais nada pra querer, é difícil de esquecer
O vício lhe convida pra beber
Desorientado, pede pinga na esquina
Esmola pra sua vida
Em passos largos ultrapassa limites
Já era a consciência
Não quer mais nada pra comer, é difícil de entender
Que um remédio é melhor do que beber
Mais nada pra querer, é difícil de esquecer
O vício lhe convida pra beber
Alcoolizado fica ausente do ninho
Sem nome, é indigente
Em um crachá já está registrado:
"dependente abandonado"
Não quer mais nada pra comer, é difícil de entender
Que um remédio é melhor do que beber
Mais nada pra querer, é difícil de esquecer
O vício lhe convida pra beber