Era no tempo das revolução
Das guerra "braba" de irmão contra irmão
Dos lenço branco contra os lenço colorado
Dos mercenário contratado a patacão
Era no tempo que os morto votava
E governava os vivo até nas eleição
Era no tempo dos combate a ferro branco
Que fuzil tinha "muy pouco" e era escassa a munição
Era no tempo do "inimigo não se poupa"
Prisioneiro era defunto
E se não fosse era exceção
Botavam nele a gravata colorada
Que era o nome da degola
Nestes tempos de leão
Olha a faca de bom corte
Olha o medo na garganta
O talho certo e a morte no sangue que se levanta
Onde havia um lenço branco
Brota um rubro de sol pôr
Se o lenço era colorado o novo é da mesma cor
Quem mata chamam bandido
Quem morre chamam de herói
O fio que dói em quem morre
Não mão que abate não dói