A pessoa mais sozinha do mundo
Olha para o céu e chora
A pessoa mais sozinha do mundo
Olha para o céu e chove
Confete azul
Olha pro salão lotado
Enxerga o seu querer ao longe
Escuta o surdo seco marcando o compasso
Sente a multidão que treme
Passa procissão de carros
Ouve só o andar daquele mar de gente
Esquece o fato de pensar ser diferente
Lembra o quanto dói querer demais do mundo
Escuta a própria voz cantando inconseqüente
Esquece de achar não estar ainda preparado e cai
Na doce sensação de ser ninguém