Olha a bala perdida, vendida na esquina, cruzando a avenida, ir direto no coração.
Do menino inocente, infância perdida, um sonho jogado no meio da multidão.
Tudo me leva a crer (2x)
No tempo guardado (etéreo, profundo, utopia do mundo) e girou “gira-mundo” na escuridão.
Canta o canto da gente, uma voz emergente da terra (nascente) cansada de tanta dor.
Na cabeça que sonha a razão sem medida; final sem partida no peito do traidor.
Tudo me leva a crer (2x)
No tempo guardado (etéreo, profundo, utopia do mundo) e girou “gira-mundo” na escuridão (2x)
Vento que vem ventando vertigens velozes, voando e varrendo o vaqueiro que quer viver.
Morte mais que matada, morrida e molhada em marchas manchadas, marchando sem se mover.
Tudo me leva a crer (2x)
No tempo guardado (etéreo, profundo, utopia do mundo) e girou “gira-mundo” na escuridão.
Eis que surge a menina (melaço da cana, beleza profana) e o poeta não quer parar.
No tempo que corre, o profeta renasce em gritos e águas cansados noutro lugar.
Tudo me leva a crer (2x)
No tempo guardado (etéreo, profundo, utopia do mundo) e girou “gira-mundo” na escuridão. (2x)
Solo
Tudo me leva a crer (bis)
No tempo guardado (etéreo, profundo, utopia do mundo) e girou “gira-mundo” na escuridão. (3x)