Eu que já quebrei a glória e o caos do cinismo
Eu que já tentei buscar meu lugar neste abismo
Trago meu silência à espera da própria razão
A fugir do adeus
Mas quem poderá saber o preço do fim
Eu que já comprei o sol e o adeus por vaidade
Eu que já cobri o rosto no véu das maldades
O quase silêncio desespera meu vício banal
Dissolvendo meu céu
E tudo vem descrever o preço do fim
Não espere a estrada mudar nem lhe mostrar seus riscos
Se nem sempre poderemos ficar ou fugir
Eu que já não sei a velocidade do tempo
Eu que não pensei em me desligar do momento
Visto minha sombra e reprovo a insensatez
Só a me esconder
De quem vai criar em si o preço do fim
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