Pelo vidro canelado, caneluda, silhueta
Vontade que deixa, deixa, ducha sem roupão
Bota pilha no controle, viciante seriado
Embala o sonho aqui de dentro deste nobre barracão
Por uma antena de bombril
Transmitindo a fantasia
Por uma antena de bombril
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Em seu canal de pay-per-view
Solenemente da varanda imagino se te alcanço
Interagir no teu mindinho indivisível solidão
A blindagem te protege, nós isola, nós separa
E a vida passa, volta e meia já passou
Por uma antena de tv
Transmitindo a fantasia
Por uma antena de tv
Eu desistindo de poesia
Você deixando de viver