O poeta traz a rima
Aborda e lacrimeja
A novidade se difere
Da realidade que sugere
As coisas sem nome
Com nome de coisa
Como a fome
Laça um assunto
Brinda no boteco
No chão do seu universo
A dama da noite
Flui em dilúvio inorgânico
A escrita transfere este
A outro plano
Violetas saudades
Pausa inenarrável
Passo vago,
Deslizar na rocha
Quase se enverga
Ao luxo que processa
Essa rica mente de cabeça de isopor