Deitado a noite em minha cama
Luz verde, fresta da janela
Reflexo no teto de meu quarto
Me disse seu nome
Era olhe
Veio adentrando sem permissão
Olhos esbugalhados, coração
Pulsando fora de seu tronco ardente
Me disse seu nome
Era olhe
Depois da análise
Dormi tranquilamente
Acordei já domingo
Assim
De repente
Lembrei da cápsula
Entre meus dentes
Me disse
Não reclama
E engole
E humano registrado me tornei
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