Dealema - Concreto Abstracto Lyrics

Mentiu, mas tu sorris, tudo bate tão certo
O ceu está limpo eis o brilho,
Um grito de fé é a força e castigo
Os olhos são as estrelas,
São eles os diamantes,
Só o meu peito sabe
Aquilo em que eu toco,
Algo tinha que ser para sempre
Não há dor nesse lugar,
Não há medo nem perda,
E não tens de dar mais que aquilo que tens
(Aaah)
Concreto como nada mais sabe ser
Concreto como nada mais sabe ser
Aguas limpidas, das colinas douradas
Rimas com fabulas, metalinguagem pralém do atlas
Magoas vividas, palavras megalíticas e eu continuo a encaixalas em quebras ritmicas
Parado na encruzilhada da vida, ilusões de grandezas, estradas de melancolia
Noite, o dia, a morte e a vida, enterrei os meus dois amores
Eu não queria
Coração louco, sem expressão no meu rosto, quando vieste ter comigo com esse olhar de desgosto
Sentimentos reais, rimas escritas nas estrelas, reflexos da lagoa e vento que apregoa
E memórias são imagens em nuvens que se movem lentamente mas que passam eventualmente.
Viver sem objetivo e como ver sem objetivo, aguardei a minha
apreciei a vida numa outra prespectiva, fecho os olhos quando acordo, o mundo vira-me ao contrario
os trocos caem-me dos bolsos mas so acordo quando caio
a realidade não usa rimel a verdade não é potavel
a simplicidade dum sorriso e um perfume é inquebravel
amizades nao se vendem, as sombras nunca coram, os animais nao mentem
as estatuas nunca choram
nunca
crianças sao minas de cristais
ao virar da esquina crianças pisam minas e murais
mal
quem é que rega o mal?
fecha a torneira, a raiz cresce cada vez mais
estranhos beijam estranhos, sonhos acorrentados, amantes atormentados, desenhos inanimados
acordo otografico nao é ortopédico, tropeço no que sinto quando quero escrever correcto.
(Algo tinha de ser para sempre)
Do meu vaivém, vejo o que vai e vem, o mal não deseja em mim, tudo vai bem
Um eterno sonhador na cidade que nunca dorme, a beleza interior é superior é uniforme
flores de varias cores, aromas e formatos, amores-perfeitos, rosas, violetas cor de Ornatos
No jasmim dospoetas dançam borboletas, essas armas so sao belas se forem canetas,
essas estrelas so brilharao se nao forem vedetas, há uma extração de uma liçao nos erros que cometas
nao metas obras em gavetas, nao faças gazetas, numerica varias facetas nao ponho etiquetas
adoro que nao prometas em letras de altruismo, ampulhetas sao grelhetas, escravidao capitalismo
se o ceu e o limite já ha muito perdi o meu, quando beijei venus no esternocleidomastoideu
Viajo num zoom, do cosmos ao atomo na cauda de um astro fotografo em macro
infinita espiral, teia que me envolve, a sequencia de fibonacci que evolve,
o corpo e a arca da eterna aliança, onde guardo vivencias desde criança, do passado ao futuro, sem passaporte, versado na arte da vida e da morte
tudo vazio deixa-me preenchido num simples sorriso, luz irradio
pixel a pixel, martelo e cinzel, pincel no papel, tons de pastel,
crio exercicio do detalhe, é um vicio, oficio, de equinocio a solsticio
deslizo no ritmo, suave veludo, menos é mais, simples é tudo
(Aah)
Concreto como nada mais sabe ser
Concreto como nada mais sabe ser
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