De Buenas Crew - Sujando as Ruas Com as Verdades (part.Daniel Garnet) Lyrics
Sujando as ruas com as verdades
Meu time na pista trampando até tarde
Brindando as conquistas
Sem causar alarde
Só quem sintoniza, chegou fechadão
Pow, pow
Sujando as ruas com as verdades
Meu time na pista trampando até tarde
Brindando as conquistas
Sem causar alarde
Sem vip na lista, de buenas ladrão
Pin
Olha nóis de novo ai, neguin
Contrariando
Falador que olhou
E quis ver o fim
To nem ligando
Meu time na pista há alguns anos
Trampando no certo
Vendo do banco os melhores de perto
Um drink no inferno
Pra nós é o céu
Caminho predileto de outro réu confesso
E confesso, que ando puto
Ironia ou lucro ?
Desvia a visão lá pra copa
Enquanto cozinha o mundo
Numa soma de Dilma a Obama
Imposto a grana pra te convencer
Resultado, violência e pecado
E o vizinho do lado, nunca vai saber
Quem é você?
Que se esconde
em meio a lama nesse caos
Mãos ao alto
só em assalto ou alvo policial
Pra Cinderela
a vida é bela em seu sapato de cristal
Só que descalça
Na favela, com fome não é tão legal
Miséria se ploriféra
peste governamental
quem dera se essas promessas
Virassem sonho real
Guerreiro lá da Central
Aprendi a não desistir
Quem espera, nunca alcança
Chegou nossa vez de agir
Sujando as ruas com as verdade
Meu time na pista trampando até tarde
Brindando as conquistas
Sem causar alarde
Só quem sintoniza, chegou Fechadão
Pow Pow
Sujando as ruas com as verdade
Meu time na pista trampando até tarde
Brindando as conquistas
Sem causar alarde
Sem Vip na lista, de buenas ladrão
Luz, câmera e ação,não,não!
O flagrante já foi forjado
Sem chance de opção
Colocaram na sua mão sem perdão
Tamo sujeito a sujeira dos protetores
Cada um com o seu fardo cada um com suas dores
Pagar as contas já não basta
Tem que andar ligeiro pra não virar
Só mais um nome em pasta
Que as balas só tão perdidas
Entre o disparo e o peito de quem encontrou
E o culpado não foi condenado
Porque um doutor aliviou
Ninguém notou e nem quer notar
Sangue que escorre vira ouro
E se troca por caviar
Enquanto peixes pequenos
Se preocupam em se matar
Traz a droga da pura
Cruzando a fronteira pelo ar
Extra! Extra!
Censuraram essa notícia
Arma o circo e te distrai
Te rouba enquanto "cê" pisca
O gigante acordou tonto
Nem tomou banho e pronto
Tudo limpo pra ficar em coma
De outono a outono
Fermento a mais na massa
A violência aqui é de graça
Finaliza as ameaça
Que a linha ultrapassa
Olhos abertos em cenas
Que muitos estavam fechados
Ó, quem deve um dia nessa terra é cobrado
Sujando as ruas com as verdade
Meu time na pista trampando até tarde
Brindando as conquistas
Sem causar alarde
Só quem sintoniza, chegou fechadão
Pow Pow
Sujando as ruas com as verdade
Meu time na pista trampando até tarde
Brindando as conquistas
Sem causar alarde
Sem Vip na lista, de buenas ladrão
Da pátria amada ao funeral
Do caderno ao fuzil Fal
Da notícia verdadeira
Ao interesse do Jornal
Da senhora trabalhadeira
Mãe do filho Mal,
E a miséria se prolifera
Peste governamental
O papo é o mesmo, sim
Também pudera
Vivemos uma vida de verdade imposta
Onde o lema, sempre foi: "ninguém prospera"
Se vier da mão dos pela
É sem flores na primavera
Se o gigante acordou e não levantou
Irmão, já era
Todo dia eu acordo bolado
Preocupado em saber o resultado
Pode ser que de dia
Eu encontre o caminho
De noite ele seja fechado
Mas eu sigo com todo cuidado
Com os amigos e com Deus do meu lado
Vou na fé, no trabalho, sem brecha
Eu não falho, quem trampa é recompensado
Psicose de Matrix
E seus planos bem bolados
Hipnose infeliz
No povo mal informado
Falta fé e diretriz
Pros que tão desacreditados
Tá faltando Technics
Clap e Kick pros chegados
Sujando as ruas com as verdades
Meu time na pista trampando até tarde
Brindando as conquistas
Sem causar alarde
Só quem sintoniza, chegou fechadão
Pow Pow
Sujando as ruas com as verdades
Meu time na pista trampando até tarde
Brindando as conquistas
Sem causar alarde
Sem vip na lista, de buenas ladrão
Corpos mortos entre putas
Porcos pestes meliantes
Ocus pocus Budapeste
Já não é mais tão distante
Pure e beck, buda
veste Prada em tom satirizante
Cheira toda essa fragrância
Que não é desodorante
Como pode os invisíveis
Serem foco do flagrante?
Serem fora do montante
Entre pedinte e o ambulante
Entre usuário e traficante
Entre assaltado e assaltante
Entre o roubo do governante
E o protesto do manifestante
Do cão do caos
Por todo Brasil
Do cão ao caos
É só tirar um assento til
É tipo jogo de xadrez
Uns olham e não vem nada
Enquanto o bom jogador
Enxerga todas as jogadas
Um piscou o olho
Do lado de dentro do banco
Outro piscou o olho
Apontando a senhora de branco
E num piscar de olhos
Ela reza por todos os santos
Grita por todos os cantos
Todos envolvidos a amarram
E jogam a senhora na parte de trás do banco
Enquanto isso, outro assalto
No planalto, na surdina
Poucos contra, se oprimem
Muitos contam, só propina
O povo contra, opina
Fala muito, se indigna
Mas me devolve troco errado
Sonega e corta a fila
Só registrei, né?
Com lata de spray, né?
Na espreita, né?
Desrespeitei o espaço
Disse o gambé
Só porque é
Muro de propriedade particular
Invadido por sem tetos
Que tentam se articular
Tira a mão
Me da água e sabão
Que já resolve
O que é mais sujo?
O meu pixo ou
O que vocês fizeram com esses pobres?
Na parte baixa do muro
Essa foi minha última frase
Antes da minha prisão
Por sujar as ruas com as verdades