Era domingo de chuva constante
Ele se lembrou que tem lembrado a cada instante
Da força que tem mas que não convém
Usava à toa para não despertar a dor sulfocante
Era um fraco, um descontinuado
E vivia cercado de gente muito ignorante
Era um gigante, um homem-elefante
E tinha na cabeça
a voz de uma tortura incessante.
Será que ainda há tempo de achar
Ou nunca houve nada para encontrar?
Será que um dia a ciência vai provar
Que não há mesmo nada?
Era instigante o plano brilhante
E tinha o orgulho estampado no semblante
Íam mais de cem direto pro além
Limpando o planeta, borrifando desinfetante
Era um fraco, um descontinuado
Mais um anticristo do 3º mundo agonizante
Era um gigante, um homem-elefante
E tinha na cabeça
a voz de uma tortura incessante.
Será que ainda há tempo de achar
Ou nunca houve nada para encontrar?
Será que um dia a ciência vai provar
Que não há mesmo nada?
Não há mesmo nada...
Será que ainda há tempo de achar
Ou nunca houve nada para encontrar?
Será que um dia a ciência vai provar
Que não há mesmo nada?