Meu bem querer não pertence a ninguém
Vai decolar, não dá mais tempo de ligar
Amanhã acordo cedo, então pera
Mudei pra ver mudar
Eu encaixei as peças e nem eram essas
Minhas peças pra se encaixar
Não tenha medo, permita que eu me despeça do mundo
Pra relevar e navegar
Eu quero ir até o sétimo mar
E viver lá pra não dizer mais nada
E me calar até que esse mundo acabe
Viagem
Então por que a gente se distrai?
Sem perceber que o que vale não se pode tocar
E apenas deixar seguir
Amar, merci à mercê no cais
No cais
Merci à mercê no cais
No cais
É passo a passo
É assim mesmo
Não tem erro
Nem segredo que me faça permitir o medo
Eu assisto de perto
O corre é de doer
E continuo acreditando
Falo da estrada
Mas honrando o amor
Nunca me vi refém, nem de mim
Me vi só, e nem sempre tão só
Mas subindo pra sempre
Hoje não teve sol, não teve chuva
Não teve lua, e de quem é a culpa
O papo aqui não faz curva
Semi nua, crua, fuga, fluirá
Faço minha casa ser onde estiver
Eu iludi até que o mar me engoliu, perdi a maré
Eu fui a mil por hora e não cheguei na hora
De fazer ficar, eu vi anoitecer
É frio aqui, vou dizer
Sorriu pra mim, senti arder
E é tão simples entender
Que só a gente não vê
Por que tão só?
Não se deixe ser tão só
E a gente nem vê
Quanto tempo pra você chegar lá, vê só
Vira a hora, é agora que eu te chamo
Quanto tempo chega
Não tem hora pra chegar
Não me vê só
Itinerário, gosto amargo de viver
Quanto tempo chega