Pau de macarão.
Certo dia eu saí escondidinho.
Cheguei em casa bem de madrugada.
Abri a porta bem devagarzinho.
Mais a danada estava inferrujada
A barulho, barulhinho, dedo duro me entregou.
Minha mulher já tava brava deu um pulo e levantou
Ela correu para a cozinha, num baita carrerão.
E já voltou mais nervosinha, com o pau de maçarão.
Ai, ai, ai, não bate não, ai, ai, ai meu amorzão.
Ai, ai, ai, não bate não, com o pau de maçarão.
Ai, ai, ai, não bate não, ai, ai, ai meu amorzão.
Ai, ai, ai, não bate não, solta o pau de maçarão.
Não deixou nem eu explicar, a desculpa que ia dar.
Igual a bagre ensaboado fiquei.
Deslizando lá e cá, mais de nada adianta.
A malvada tava brava e queria acertar.
Foi ai que o pau comeu.
A barulho, barulhinho, dedo duro me entregou.
Minha mulher já tava brava deu um pulo e levantou
Ela correu para a cozinha, num baita carrerão.
E já voltou mais nervosinha, com o pau de maçarão.