Não há mais ninguém, uma folha só.
A brisa se mantém, gela ao redor.
E assim sobe a neve, some o lugar.
E o branco cobre tudo sem contar.
Não há mais um som, um ruído só
que muda de tom, pra ficar maior.
E enfim desce a neve como deve ser.
Voltam:
Rios, passos,
risos fracos,
tardes plenas,
praças cheias
até não poder mais.
Se apresenta o sol esmagador
queimando o chão devagar ao se pôr.
Derretendo seja o que for.
Destruindo o mundo ao se impôr.
Ela vem, desabafa com quem ficou.
Ela cai, acariciando quem restou.
A chuva não pára jamais.
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