Dança tribalesca de louvor a natureza
Cerimonial de épocas guerreiras
Ao som das flautas de bambú
As tribos se pintam de urucu
E dançam de mãos dadas em círculos na ocara
Um êxtase troveja e paira sobre a aldeia
Asas afloram em seres rastejantes
Voam visagens aterrorizantes
E brotam das águas em bolhas gigantes
E trazem o pajé, e trazem o pajé
Montado em escamosos Karuãnas
Combate aos feiticeiros do além
Rito da vitória do bem
Curandeiro protege a aldeia
De sortilégios e magia negra