Bob do Contra - Anéis, Brincos & Terços (part. Sant e Tiago Mac) Lyrics
E eu num me entendo a tempo
Alias não to entendendo ninguém a tempo de perder
Todo mundo é tão clichê e inovador, ódio e amor
Vê lá qual que cê vai escolher
Colher pra prato razo, isso é mais profundo
Caminham pro fundo a passos largos, larguei na frente de todo mundo
Cavalo dado não se olha os dentes
Eles tão de aparelho
Bob é do contra
Mas contra as correntes que te deixam preso
Essa gente é tão segura quanto shopping ou um banco
Onde parece ser impossível mas continuam assaltando, eu vejo
Suas mentes e seus truques e tudo que atrai
Nosso medo é ser luke e ter que desafiar nosso próprio pai
Ó pai, me mostre como enfrentar o ego
(Vai) cê ja se olhou no espelho?
Arrumem um quarto ou fiquem quietos, ou façam 1/4
Ela deixou 1 brinco, 2 anéis e 1 terço
Então fala que num me viu
Cê ainda sabe que eu sou
Fala que num sentiu
É que seu rap num tem soul
Um quarto, um drink, anéis, um brinco, um brinde, um terço
Um maço, um vinho, um jazz, então façamos do seu jeito
Cê vai conhecer meu pior
Meu pior
Eu tento ser melhor
Mas você não ajuda
Cê vai conhecer meu pior
Meu pior
Mais denso do que belchior
Há anos eu to na barreira
E vendo vocês cobrarem falta
Ontem se foram no vento
E hoje vocês não fazem falta
Avisa pra esses fakenigga
Que agora acabou o amor
Foda-se rádio e coração
Eu vim pra tocar o terror
Mas o que tu tem nesse coração?
Calma, não maltrate meu coração
Música é arte de se expor
E eu to que nem adão
É uma confusão
Cada passo em vão é uma frustração
E de acordo pulsação
Não tem melodia
Não tem visão
Hoje não é seu dia
Não tem refrão
Fiz um ep pra ela e ela nem ligou
Vou fazer história
E cada vitória eu dedico a ela
Só que cinderela sandália quebrou
Mas daria um filme (daria um filme)
Daqueles clássicos que não existiu
Gangsta amoroso e ana alice patricia de bervelly hills
Sabemos que não é na força
É no jeito
Joga no meus peito que eu faço direito
O mal do século é fazer mal feito
E se ficar ruim
Vai dizer que é conceito
Um quarto, um drink, anéis, um brinco, um brinde, um terço
Um maço, um vinho, um jazz, então façamos do seu jeito
Seco, igual meu coração
Peco quase por condecoração
Vim pra viver e aprender
Até que o corpo se separe desse som (eco)
É que meus olhos sempre vão
De encontro aos seus
Sou a água que escorre após
Perco certo de que o destino
De um covarde é passar tempo a sós
Pra lembrar que é tarde pra reatar nós
Divino karma desse solo
Voar em sonho e acordar no mar, sem força
Amar é fogo, ouço, medito e de mim tomo uma coça
Parece que o mundo ficou raso
Ao fugir pro fundo, caiu pro acaso
Aguardar o ocaso e seguir sem rumo pra que a lua
Abra a flor que mais consumo
Noutro vaso
Vácuo da minha mente é meu cárcere, meu caso (sumo)
Fraco demais pra ser só
O que querem que eu seja num prazo, óbvio que vai ser um atraso
Atrás de um motivo que eu não viso
E não ter mais o que preciso no sorriso, é caro!
Desilusão de muitos, não ver o que é raro
Assumo, não foi minha intenção ser claro
Persuasivo, sigo doente
E quem vem dizer que entende, mente, nunca sentiu o que eu sinto
Na merma proporção
Que o inverso é coerente
Uno versos que voam pra longevidade que tá presente
Vai correr do eterno?
Céu tá nebuloso, igual seu caderno
E me parece que somente é transparente esse meu inferno
Grito do silêncio cobra o que devia
E eu escutei tudo em poesia
Desfrutei cada erro feito em nostalgia, arrependimento é só o que apelidaria
Num quarto de hotel faço um blues antigo e penso
O mais importante disso é nós tá junto ano que vem
Tá ligado, não?
Anéis, brincos, cordões e versos
Compromisso que nos mantém
Lembrança à quem virou exemplo
Sant
Então fala que num me viu
Cê ainda sabe que eu sou
Fala que num sentiu
É que seu rap num tem soul
Um quarto, um drink, anéis, um brinco, um brinde, um terço
Um maço, um vinho, um jazz, então façamos do seu jeito