Tão grato quanto a lua ao sol
Por me deixar viver diariamente em tua luz
E me tornar luz sempre, que a noite vem
Fazendo com que unidos, enxerguemos as estrelas
Cantar como cigarras livres
Que aceitam a missão de tampouco viver
Se fortificar, crescer e se apressar ao tempo
Pra que apenas uma canção, se faça existir
Sejamos a margem do teu rio
A primavera da folha que caiu
Façamos o mundo enxergar, que em meio a palavra
Se fez carne o verbo amar