Me diz onde você está no meio da multidão
Já que seu bloco saiu quando o meu chegou
Me diz onde você está no meio da procissão
Já que essa noite não verá o dia tão cedo
Atrás vem a procissão, a imagem é o estandarte
E quem carrega leva a procissão nos ombros
Assim caminha a multidão, o estandarte é a imagem
E quem carrega leva a multidão nos ombros
Meu coração de pedra, teu sangue de barro
Meu estandarte, o teu confessionário
Vou seguir à procissão
Subindo ruas e ladeiras, vou ser o que tiver que ser
Devoto ou folião
Devoto ou folião
Se meu coração de pedra não bater e teu sangue de barro não pulsar
Vou seguir à multidão, vou ser o que tiver que ser
Devoto ou folião
Meu coração de pedra, teu sangue de barro
Meu estandarte, o teu confessionário