Correndo trecho na velha estrada.
A poeira pairando no ar;
Um olho enxerga além da encosta
E o outro do lado de cá
Pra ver o sertão desaguando no mar
Quando o ribeirão abraçar o lugar.
Sebastiana, me espere na janela, viu!?
Que essa semana sou norte do Brasil.
Tudo transcorre e se transforma
Num motivo pra reinventar
O antigo sopro da velha estrada
Onde os dados estão a rolar
Nos calos da mão, na terra seca,
Na mira do gavião, na lua cheia.
Sebastiana, me espere na janela, viu!?
Que essa semana sou norte do Brasil.