Eles te querem com medo e na coleira
Brindando a noite inteira, alguns pensam ser livres
mas não pensam adiante, é brincadeira
É quase quatro pra sair, e eu observando o próximo a cair
Mas eu também sou fruto disso, pura dor sente
Conversa e muito amor, cura a dor sente
E nesse jogo eu mudo a mão de quem quer ver a minha ira
Não mosco na sua mira, não apareço no radar
Quando cês menos esperam, eu vou chega
É o bote, que aqui tem que virar
Não vou contar com a sorte
Os menino é gênio forte
não visa toca num resort, Ibiza
Mas aceita visa nas camisas
Vivo no cinza e pra se destacar basta sair na rua
Noite crua, umas fotos nua, eu não to na sua
O que eu quero é alcançar outros sabores
Experimentar outros valores
Talvez a fantasia de comer sua professora
Já não faça mais sentido, amigo
No umbigo a sua origem, mas o mundo é bem maior
Eu não sei nada de cor eu vou ouvido e raciocínio
num pequeno extermínio de dogmas e deuses
Estigmas, estigmas, mas quanto vale a perda do que te faz mais feliz?
E o que te mais faz feliz?
Esse é meu vício auto-sustentável, nada rentável
Quanto mais eu faço mais é lamentável
Desarmo cada um que aponta o dedo
Um a um, eu tiro o medo como ponto de partida
Se ponha no lugar, pra ver a vida
Me ponha em seu lugar pra ver saída, saca!?
Babaca, furo feito Baraca pra drenar todo veneno
O sofá é igual a maca
Na mente eu tenho a faca, prefiro 10 mil vezes Cheeta a Macaca
A me relacionar com mentes decadentes
Isso é só um esboço, e mesmo assim eu lhe apresento
Sim esse é o momento
Eu sei não to isento dos olhares que me julgam, tão perdidos quanto a mosca
que pousou na sua sopa
Meus versos não têm roupa, e nem pudor
Mas mantenho a dor pra dar sabor a cada refeição
Esse é meu vício auto-sustentável, nada rentável
Quanto mais eu faço mais é lamentável