Quem tem tudo, suga de quem não tem nada
Tomaram nossas terras falsificando as palavras
Pai, filho e espírito santo
Apoderando-se de nossos índios matando e roubando
Amarguras que solapam a história bonita que nos contaram
E ainda contam na escola sonífera
Para não acordarmos nesta selva imperialista
Onde apenas os privilegiados tem vida garantida
O monopólio é violento e faz tudo para impedir
A vitória do povo que só quer ter o direito de cingir
A igualdade perante a lei, mas que nunca será igual
Perante aquém
Pois essa lei tem razões que a própria razão desconhece
No mundo do trabalhador nada muda, tudo se repete
Jogam nosso povo na direção contrária, nesse mundo virado
É impossível ter calma na alma
Frases de aparato fingem suas incapacidades
Matando inocentes como certeza de suas promiscuidades
Desperdiçando exageros para viver
Enquanto ficamos com as migalhas para tentar sobreviver