Iemanjá, rainha do mar
Cada pico de neblina, tomo um gole entro no clima
Álcool quente em noite fria me inspirando no luar
Iemanjá vou emanar
Não abalo a minha fé, tipo a crença de um pajé
E pra todos vou levar, até mesmo quem não quiser
Iemanjá que me traz paz
Nosso mantra é fortaleza transcendendo gentileza
Recriando com a beleza tudo que se foi e mais
Iemanjá rainha do mar
Fujo dessa imensidão
Me perco na multidão
Chove e nessa escuridão
Uma tempestade um coração
Voo longe de você
Tentando te esquecer
Procuro me entorpecer
Nesse som me proteger
Não vou mais ficar nessa dimensão
Tenho fé em salvar essa geração
Evolução, trago comigo a paz
E um sentimento bom, que me satisfaz
Por isso eu vou cantar irmão
Quem sabe é a minha missão?
Uma base e um violão, bem distante da razão
Mantenho meus pés no chão, liberdade de expressão
Sei que não é ilusão, quero paz e união
Vivo e canto livremente, espirito calmo e sorridente
Relaxando a minha mente com o barulho do mar
Vagando calado, sem acidente
O som me acalma sou penitente
Grande dimensão azul vai me purificar
Levanto minha guarda, em cada topada
Vagando sem rumo pela madrugada
Pulando a catraca, cala a matraca
Papo furado, não devo a canalha
Rondo meu bairro pela matina
Quadrilha formada, em cada esquina
Dropada rasgada, mente tranquila
Fogo na bomba segura a família!
Minha alma vaga calada, seu canto doce me acalma
Barulho visão das ondas, elevo todo o meu carma
Pra longe de toda arma, longe de todos os traumas
Fortalecendo minha rapa, meditação elevada
Emano todo meu mantra, relaxo, cultivo a ganja
Semente do bem que vinga, raiz de luz que me encanta
A positividade me guiando a lua cheia
Sagaz fazendo fogo no braços da minha sereia
Rolê com os irmãos, mais uma sessão
Seguindo minha função eu já tô tranquilão
Sem rumo sem chão, minha reflexão
Me libertando e positivo a vibração
Não vou recuar, no som emanar
Entorpecendo a alma vou viajar
Verdin e relaxar, só pra meditar
Observando o canto na brisa do mar
Batida empenada, com meus camarada
Gastando, fritando, brotando a parada
Estilo jamaica, no meio dos maias
Tentando encontrar uma data que marca
De longe disfarça, na rima ultrapassa
O beat não para, o flow se destaca
Os cana embassa, ai vem a desgraça
Mais tarde vou ter que ir de novo na caça!
Sequelado de ganjah
Dando um mergulho no mar
Luz divina que ilumina
Nos braços de iemanjá
Lutar contra o mal, irá
A plenitude alcançará
Com a calma de um monge
E a luz que vem de jah
Iemanjá, rainha do mar
Cada pico de neblina, tomo um gole entro no clima
Álcool quente em noite fria me inspirando no luar
Iemanjá vou emanar
Não abalo a minha fé, tipo a crença de um pagé
E pra todos vou levar, até mesmo quem não quiser
Iemanjá que me traz paz
Nosso mantra é fortaleza transcendendo gentileza
Recriando com a beleza tudo que se foi e mais