Dizem que a justiça de Deus não falha
Pois apanhei de um pastor fardado de baixo da escada (em um dp)
E vi que a fé nunca inconsciente
Se raciocinada na velocidade de uma bala
A justiça é retrograda reversa a moral,
Burguesia compra brechas diz que é constitucional
E assuncê ainda acredita nas noticias do jornal
O que esperar de uma corporação criada para defender
Imperialismo,plantações de café e cana de açucar
Peter pan beira a terra do tiro na nuca
Rio é bala por bala de janeiro a janeiro
Sangue
Diamante do terceiro milênio
Algumas pessoas dizem que sou
E ando Com gente marginal
Aposentei ferro e polvora proteção é espiritual
Algumas coisas me encomodam atomos mofam em mentes vazias
E a agonia que o estagnar proporciona rente ao âmago da vida
Introspecto de certo traz riqueza intelectual
Compactua havendo riqueza moral e se o resultado final
Não for hipocrisia
Uma salva de palmas
Mantenha a mente erguida
Eu tive 380 motivos pra estorar ums cofres
E sair no sigilo mas não
eu presei educação
Fui preso ao fazer manifestação
E aqui é calamidade astral desacerbada
Ando soliloquio consciente pensante
Os que não buscaram informação
Estão achando que eu falo nada com nada
Ouça antes que o fremito das maquinas cause frenesi
E a apostasia do desequilibrio tome conta de si
Talvez eu desista do meus sonhos
Acordei vi que tudo se renova
Não existe um final afinal no final
O que somos
Destilo mais um ciclo de inquietação
Escrevi com a caneta na carne apaguei com àgua
Mas a caneta rente a alma descreve minha sensação
Persista no que te define
Hoje prefiro escrever o crime
Ser passáro preso ao vento
Mas livre de alpiste
Volta a fita, a revolta é com o sistema
Pseudo meritocrata
Aposenta essa granada
Ou puxa o pino da gravata
Burguês