Eu sei, sou meu prórpio pai
Arrebento minha alma no papel
Esqueço o raio turvo que cruzou
A superfície azul do céu
Abracei a fúria, Afinal
Nem sempre ela está aqui
Nem sempre ela faz mal.
Pois sonhos mortos são ausentes
Me enforco com meus próprios ideais
Voltei as costas ao impossível:
Hoje não consigo mais
Finjo saber quem me chama
Ela não me atinge mais
Serei eu o primeiro a ser outra pessoa?
Ficarei mais feliz, ficarei numa boa
A minha vida eu deixo aqui enquanto alcanço a perfeição
Felizmente esqueci da dissonância na canção
E nesse escombro de maldade
Nos tornaremos espelhos um do outro
Mas não por nossa decisão:
Eu por vontade alheia à minha
Você por pura falta de opção
Talvez um dia isso mude
Ela não me ilude mais
Espero que um dia se rompa
Ela não me compra mais